De uma forma estranha sinto a tua falta,
Um vazio no peito como maré,
que enche e vaza...
A espuma traz lembranças,
uma viagem nunca feita,
um destino exotico.
Teu cheiro de tamaras,
perfumam a brisa que cresce em mim,
aperta-me o peito,
deixa-me suspensa.
A minha boca quer a tua,
o desejo como corda de violino,
Sinfonia de uma só nota,
e eu nada sei de ti.
sexta-feira, junho 01, 2007
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3 comentários:
O mar, inspiração de poetas... e nossa também! :)
Bjs!
O Mar é sinónimo de várias coisas:
de eterno, de calmia, de revolta, de omnipresente, de infinito, de poderoso, de absoluto...
Pode ser comparado ao Amor, quando nos banhamos nele, podemos sentir-nos confortados, seguros, em extâse; como podemos estar no extremo oposto, inseguros, aflitos, perdidos, engolidos pela sua imensidão...
Todos estes sentimentos são uma mescla constante de um sentimento maior que a vida, tantas vezes cantado, mais vezes escrito, mas sempre sempre sentido.
Como no Mar, também no Amor existem ilhas, onde encontramos o nosso porto de abrigo, e o difícil não é encontrá-las é saber viver (e por vezes sobreviver) nelas...
Um beijo de alguém que esteve ausente...
Estoriador, obrigada pela visita antes de mais.
Palavras como as tuas so mesmo de quem andou ausente e se tornou presente.
Que bom é encontrar ilhas que nos acolhem que nos confortam.
Bejão gande!
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