domingo, junho 17, 2007

Por estranho que possa parecer eu já existia antes de ti, quero dizer antes de entrares de rompante na minha vida e ficares confortavelmente instalada, já ria desmesuradamente, lia livros de enfiada, bebia vinho tinto e odiava caviar.

Por estranho que pareça eu viajava dentro e fora de mim em busca da estória, do Amor, para mim é isso o Amor sempre uma estória contada no tempo que se vive.
Por estranho que pareça eu já namorava o mundo em meu redor e mais distante, e foi esse namoro que fez de mim a pessoa que sou hoje.


Por isso não estranhes que precise de me namorar, de percorrer os caminhos pequenos dentro de mim, de escrever livros inteiros dentro da cabeça, mesmo que os heróis não sejam simpáticos.

Por isso não estranhas que te faça perguntas parvas quase infantis porque isso é o resultado da viagem, mais ou menos como uma foto-reportagem ao mundo imaginário.

Deixa me estar e odiar caviar.

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