segunda-feira, junho 02, 2008
O PAÍS QUE NÃO MERECE SER DESENVOLVIDO!
O PAÍS QUE NÃO MERECE SER DESENVOLVIDO by João César das Neves - Economista
PORTUGAL FEZ TUDO ERRADO, MAS CORREU TUDO BEM.
Esta é a conclusão de um relatório internacional recente sobre o desenvolvimentoportuguês.Havia até agora no mundo países desenvolvidos, subdesenvolvidos e em vias de desenvolvimento. Mas acabou de ser criada uma nova categoria: os países que não deveriam ser desenvolvidos. Trata-se de regiões que fizeram tudo o que podiam para estragar o seu processo de desenvolvimento e... falharam.Hoje são países industrializados e modernos, mas por engano. Segundo a fundação europeia que criou esta nova classificação, no estudo a que o DN teve acesso, este grupo de países especiais é muito pequeno. Alias, tem mesmo um só elemento: Portugal.A Fundação Richard Zwentzerg (FRZ), iniciou há uns meses um grande trabalho sobre a estratégia económica de longo prazo. Tomando a evolução global da segunda metade do século XX, os cientistas da FRZ procuraram isolar as razões que motivavam os grandes falhanços no progresso. O estudo, naturalmente, pensava centrar-se nos países em decadência. Mas, para grande surpresa dos investigadores, os mais altos índices de aselhice económica foram detectados em Portugal, um dos países que tinha também uma das mais elevadas dinâmicas de progresso.Desconcertados, acabam de publicar, à margem da cimeira de Lisboa, os seus resultados num pequeno relatório bem eloquente, intitulado: 'O País Que Não Devia Ser Desenvolvido'O Sucesso Inesperado dos Incríveis Erros Económicos Portugueses.Num primeiro capítulo, o relatório documenta o notável comportamento da economia portuguesa no último meio século. De 1950 a 2000, o nosso produto aumentou quasenove vezes, com uma taxa de crescimento anual sustentada de 4,5 por cento durante os longos 50 anos. Esse crescimento aproximou-nos decisivamente do nível dos países ricos. Em 1950, o produto de Portugal tinha uma posição a cerca de 35 por cento do valor médio das regiões desenvolvidas.Hoje ultrapassa o dobro desse nível, estando acima dos 70 por cento, apesar do forte crescimento que essas economias também registaram no período. Na generalidade dos outros indicadores de bem-estar, a evolução portuguesa foi também notável.Temos mais médicos por habitante que muitos países ricos. A mortalidade infantilcaiu de quase 90 por mil, em 1960, para menos de sete por mil agora. A taxa de analfabetismo reduziu-se de 40 por cento em 1950 para dez por cento.Actualmente a esperança de vida ao nascer dos portugueses aumentou 18 anos no mesmo período. O relatório refere que esta evolução é uma das mais impressionantes, sustentadas e sólidas do século XX. Ela só foi ultrapassada por um punhado de países que, para mais, estão agora alguns deles em graves dificuldades no Extremo Oriente. Portugal, pelo contrário, é membro activo e empenhado da União Europeia, com grande estabilidade democrática e solidez institucional. Segundo a FRZ, o nosso país tem um dos processos de desenvolvimento mais bem sucedidos no mundo actual.Mas, quando se olha para a estratégia económica portuguesa, tudo parece ser ao contrário do que deveria ser. Segundo a Fundação, Portugal, com as políticas e orientações que seguiu nas últimas décadas, deveria agora estar na miséria. O nosso país não pode ser desenvolvido. Quais são os factores que, segundo os especialistas, criam um desenvolvimento equilibrado e saudável? Um dos mais importantes é, sem dúvida, a educação.Ora Portugal tem, segundo o relatório, um sistema educativo horrível e que tem piorado com o tempo. O nível de formação dos portugueses é ridículo quando comparado com qualquer outro país sério. As crianças portuguesas revelam níveis de conhecimentos semelhantes às de países miseráveis. Há falta gritante de quadros qualificados. É evidente que, com educação como esta, Portugal não pode ter tido o desenvolvimento que teve. Um outro elemento muito referido nas análises é a liberdade económica e a estabilidade institucional. Portugal tem, tradicionalmente, um dos sectores públicos mais paternalista, interventor e instável do mundo, segundo a FRZ. Desde o 'condicionamento industrial'salazarista às negociações com grupos económicos actuais, as empresas portuguesas vivem num clima de intensa discricionariedade, manipulação, burocracia e clientelismo. O sistema fiscal português é injusto, paralisante e está em crescimento explosivo. A regulamentação económica é arbitrária, omnipresente e bloqueante.É óbvio que, com autoridades económicas deste calibre, diz o relatório, o crescimento português tinha de estar irremediavelmente condenado desde o início. O estudo da Fundação continua o rol de aselhices, deficiências e incapacidades da nossa economia. Da falta de sentido de mercado dos empresários e gestores à reduzida integração externa das empresas; da paralisia do sistema judicial à inoperância financeira; do sistema arcaico de distribuição à ausência de investigação em tecnologias. Em todos estes casos, e em muitosoutros, a conclusão óbvia é sempre a mesma: Portugal não pode ser um país em forte desenvolvimento.Os cientistas da Fundação não escondem a sua perplexidade.Citando as próprias palavras do texto: 'Como conseguiu Portugal, no meio de tanta asneira, tolice e desperdício, um tal nível de desenvolvimento?'A resposta, simples, é que ninguém sabe.Há anos que os intelectuais portugueses têm dito que o País está a ir por mau caminho. E estão carregados de razão. Só que, todos os anos, o País cresce mais um bocadinho. A única explicação adiantada pelo texto, mas que não é satisfatória, é a incrível capacidade de improvisação, engenho e 'desenrascanço' do povo português. No meio de condições que, para qualquer outra sociedade, criariam o desastre, os portugueses conseguem desembrulhar-se de forma incrível e inexplicável.
O texto termina dizendo: 'O que este povo não faria se tivesse uma estratégia certa?'
É ou não brilhante?
quarta-feira, agosto 29, 2007
quarta-feira, agosto 22, 2007
Depositei num cofre todos os dias de ouro.
Descubro agora que não era poesia,
Nem ouro nem prata,
Foi tudo uma miragem ,
Dias de chumbo carregados.
Porque te conservo na memória?
Pois… já sei,
Porque sou modelo antigo não equipado de delete ou reset.
Sabes no que se tornou o calimero quando cresceu?
Em frango assado!
segunda-feira, agosto 13, 2007
Gay Levis!
Os anúncios dedicados ao público homossexual, se bem que não usuais, já são vistos nas TVs internacionais. A novidade surge numa campanha da marca Levi’s, que produziu duas versões do mesmo anúncio: uma para hetero, outra para homosexuais. primeiro anúncio passa na MTV, o segundo no canal Logo, também da MTV mas dedicado a homossexuais.
«Achamos que falar especificamente para a comunidade gay é uma aproximação inteligente por parte dos responsáveis de marketing», afirma um dos responsáveis pelo canal ao site Advertising Age.
A opção parece ser eficaz, até porque o Portal Propaganda afirma que o poder de compra da população gay e lésbica corresponde a 641 mil milhões de dólares. Daí que este já não seja o primeiro anúncio destinado a este segmento de mercado.
O site refere outras publicidades que deram o ‘mote’, abrindo novas perspectivas para este mercado a explorar.
É o caso da marca de whisky Johnnie Walker onde duas mulheres aparecem juntas num casamento. Apesar de se dar a entender inicialmente que são damas de honor, elas são de facto as noivas.
Também a companhia de telefones móveis T-Mobile, abre precedentes, com um anúncio com dois homossexuais que promovem telefonemas gratuitos entre casais.
«Até recentemente os gays eram figurantes para atingir o público hetero, seja pelo ar de modernidade, pelo estilo, seja mesmo pelo humor. Agora tornaram-se o alvo da mensagem», diz Mike Wilke, director da Commercial Closet, uma ONG que controla a imagem dos homossexuais na publicidade de grandes empresas, ao Portal Proganda.
As estatísticas apresentadas por este site anunciam que, nos Estados Unidos, a publicidade com personagens gays corresponde a mais da metade dos anúncios nos media.
Ainda nesta região, há três anos os números cingiam-se a dez por cento do total. A tendência já chegou à Europa, onde a França, a Inglaterra e a Alemanha são os países mais avançados neste tipo de publicidade.
Recebem para emagrecer!

Se conseguirem manter o novo peso pelos cinco meses seguintes, os beneficiários vão receber outros 200 euros, ( leram bem) disse o prefeito à Reuters.
«Muita gente diz: 'Realmente preciso perder peso, mas é realmente difícil. Então pensei: por que não entrar numa dieta em grupo?'», disse Buonanno, que afirmou ter seis quilos acima do peso.
A substituição da tradicional dieta mediterrânea por alimentos processados, com mais gordura, sal e açúcar, contribuem para o «arredondamento» dos povos mediterranicos.
Se a moda pega o Zézinho arruina ainda mais o país, por cá o que mais temos é gente disposta a "sacar" uns cobres de todas as formas menos trabalhar!
quinta-feira, agosto 02, 2007
Lingerie

Algo aparentemente simples tornou-se rapidamente uma epopeia sem que desse conta, jamais eu imaginara a variedade de modelos de copas, alças e funções…
Sim depois de uma breve explicação pela senhora da 1ª secção, (havia uma por cada uma das pelo menos 10 secções de lingerie), a explicação sobre caixa (com “barba” ou sem ela) das copas e dos tecidos e marcas aprendi umas coisitas:
terça-feira, julho 24, 2007
Sete Sonhos de Pássaros

“Sete Sonhos de Pássaros” tem sido para Vasco Wellenkamp “a mais intrigante de todas as obras” em que se envolveu. Segundo o director da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, a concepção deste espectáculo nasceu a partir da leitura do poema persa de Farid Ud-din Attar — A Conferência dos Pássaros. A partir daí, “foram surgindo fragmentos, imagens disformes de seres que, consciente ou inconscientemente, deixei vaguear nos cenários que a imaginação artística elege. A lucidez do pensamento diurno conseguiu esclarecer e afastar, momentaneamente, o absurdo dessas imagens, mas a força caleidoscópica dessa caótica estranheza voltava sempre no silêncio que antecede o sono, tomando o lugar da ordem e do método e obrigando-me a ceder.”
O corpo de bailarinos conta com: Teresa Alves da Silva, Emilio Cervelló, César Fernandes, Patrícia Henriques, Adrian Herrero, Susana Lima, Liliana Mendonça, Gustavo Oliveira, Fábio Pinheiro, Diana Quintas, Miguel Ramalho, Rita Reis, Guzman Rosado, Ricardo Oliveira. Os figurinos são da responsabilidade de Liliana Mendonça e as luzes de Orlando Worm.
quinta-feira, julho 12, 2007
Desafio de leitura....
terça-feira, junho 19, 2007
REFLEXÃO SOBRE AS PERTURBAÇÕES!

segunda-feira, junho 18, 2007
Perturbação IV

JS discute casamento gay
O secretariado da Juventude Socialista (JS) discute hoje a possibilidade de apresentar na AR um anteprojecto para legalizar o casamento entre homossexuais, apesar do pouco entusiasmo que a questão gera de momento na Esquerda
O anteprojecto está pronto há mais de um ano, mas a JS assumiu o compromisso com a direcção do PS de só o apresentar no Parlamento após a realização do referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez (IGV), que terminou com a vitória do "sim".
Durante as jornadas parlamentares do PS, que decorreram esta semana, em Óbidos, o líder dos jovens socialistas, Pedro Nuno Santos, anunciou a intenção de avançar com um tema considerado «fracturante» e que tem sido desvalorizado pela direcção do partido.
Há precisamente um ano, quando apresentou o anteprojecto no Parlamento, Pedro Nuno Santos, afirmou que, «quanto a prioridades, as matérias de direitos fundamentais são questões sempre prioritárias» e que «não é compreensível a sua secundarização».
«Podem ser feitas várias coisas ao mesmo tempo. Nem a economia deixa de avançar nem as reformas deixam de ser feitas só porque estamos a debater o casamento civil», acrescentou.
Em Aveiro, o secretariado da JS vai discutir a oportunidade de reapresentar o projecto do casamento entre pessoas do mesmo sexo, que não prevê a adopção de crianças por casais homossexuais.
O semanário SOL, no entanto, avança nesta edição que PS, BE e PCP não estão interessados na discussão de temas fracturantes nos próximos tempos.
Lusa / SOL
Perturbação III

JS exclui casamento gay das suas prioridades
A direcção da Juventude Socialista (JS) definiu hoje os temas prioritários a desenvolver até ao final deste ano, excluindo os casamentos entre homossexuais, bandeira que deverá ficar relegada para os dois últimos anos da legislatura
Em Fevereiro do ano passado, a JS apresentou no parlamento um anteprojecto de legalização dos casamentos entre homossexuais, mas adiou na altura a tentativa de discussão do tema dentro do PS e de agendamento do diploma para depois do referendo sobre o aborto.
Hoje o Secretariado Nacional da organização de juventude do PS, liderada por Pedro Nuno Santos, esteve reunido em Aveiro e, no final do encontro, divulgou um comunicado, referindo que o «emprego e habitação, Europa e ambiente» foram escolhidos como as suas «prioridades a desenvolver até ao final do ano de 2007».
No documento, a JS adianta que não tem ainda «definidos calendários quanto à concretização dos restantes compromissos assumidos no passado», mas que «mantém o acompanhamento das temáticas da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, do combate ao racismo e xenofobia e à discriminação em função do género».
«No contexto da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE)» é «indispensável relançar a discussão em torno da Constituição Europeia e sobre o modelo económico europeu e mobilizar a juventude portuguesa para o debate sobre o futuro da UE», justificaram os jovens socialistas.
«Em matéria de emprego e habitação», outra das «temáticas a abordar no ano de 2007», a JS afirma que pretende «contribuir para a definição das políticas públicas nesta área» e, quanto ao ambiente, disse querer «lançar uma reflexão» sobre «as alterações climáticas e a política de energia».
Em relação à legalização dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, a JS já apresentou publicamente o seu anteprojecto, em Fevereiro de 2006, faltando-lhe apenas entregá-lo na mesa do Parlamento e promover um debate público sobre o tema.
Após a entrega na mesa do parlamento, o agendamento do diploma da JS depende da vontade da direcção do PS, mas os jovens socialistas contam que isso aconteça, pelo menos, quando o BE ou Os Verdes decidirem agendar os seus projectos de legalização dos casamentos entre homossexuais.
Quanto ao referendo sobre o aborto, a JS saudou, no comunicado, «a expressiva vitória da despenalização da interrupção voluntária da gravidez, com 59,25 por cento dos votos expressos».
Os jovens socialistas prometeram «acompanhar o processo de regulamentação em curso, de forma a contribuir para a construção de um diploma claro e responsável, que permita à mulher manifestar a sua vontade, tomando uma decisão esclarecida e ponderada».
A organização liderada por Pedro Nuno Santos considerou contudo que «a reposta afirmativa dada no referendo de dia 11 de Fevereiro representa apenas o primeiro passo para tornar o recurso ao aborto raro» e defendeu uma aposta convicta na «educação sexual e no planeamento familiar».
Lusa / SOL
Perturbação II

«Puxar para o debate autárquico uma questão que não diz respeito às competências autárquicas é uma manobra de diversão», afirmou Carmona Rodrigues aos jornalistas, no final de uma reunião, em Lisboa, com a direcção da Associação de Restauração e Similares de Portugal (ARESP).
Sexta-feira à noite, durante um debate promovido pela ILGA Portugal, a número três da lista do PS para a Câmara de Lisboa, Ana Sara Brito, disse que a candidatura socialista está aberta à realização de casamentos civis, incluindo de homossexuais, no Salão Nobre da autarquia da capital.
No domingo, Costa afirmou que a existência de casamentos homossexuais depende do legislador mas sublinhou que a autarquia deverá respeitar todas as formas de construção de uma família.
Confrontado com esta proposta, o ex-presidente da Câmara de Lisboa questionou que, caso a legislação seja alterada para permitir casamentos homossexuais, eles venham a ser celebrados na câmara.
«Porquê nos Paços do Conselho? E porque não no Mosteiro dos Jerónimos? E no Castelo de São Jorge», interrogou-se.
Carmona Rodrigues adverte que a questão dos direitos dos homossexuais deve ser discutida ao nível legislativo mas insistiu que é «poeira para olhos» para «desviar as atenções» nesta campanha.
Perturbação I

Ana Sara Brito, a terceira da lista do PS às eleições em Lisboa, disse hoje que a candidatura está aberta à realização de casamentos civis, incluindo de homossexuais, no Salão Nobre da Câmara.
A candidata da lista do PS às eleições de 15 de Julho para a Câmara Municipal de Lisboa defendeu duas cerimónias separadas, uma de casamentos religiosos e outra de casamentos civis.
Referindo-se à segunda cerimónia, disse que «seria muito bom que isso se fizesse na Câmara Municipal, no Salão Nobre», podendo incluir os casamentos entre pessoas do mesmo sexo, se previstos na lei. «Esta é a opinião da equipa liderada por António Costa», sublinhou.
domingo, junho 17, 2007
Por estranho que pareça eu viajava dentro e fora de mim em busca da estória, do Amor, para mim é isso o Amor sempre uma estória contada no tempo que se vive.
Por estranho que pareça eu já namorava o mundo em meu redor e mais distante, e foi esse namoro que fez de mim a pessoa que sou hoje.
Por isso não estranhes que precise de me namorar, de percorrer os caminhos pequenos dentro de mim, de escrever livros inteiros dentro da cabeça, mesmo que os heróis não sejam simpáticos.
Por isso não estranhas que te faça perguntas parvas quase infantis porque isso é o resultado da viagem, mais ou menos como uma foto-reportagem ao mundo imaginário.
Deixa me estar e odiar caviar.